segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uma mão-cheia de rimas para primos e primas


              Os primos e as primas combinaram todos ir dormir à casa dos avós que já eram muito velhinhos.

             Estavam todos quase a adormecer quando o José teve a ideia de irem cantar rimas, e todos concordaram.

             Começaram a fazer tanto barulho que o avô Jorge acordou e foi lá ralhar com eles. Como estavam com muito calor perguntaram ao avô se ele não tinha uma piscina, e ele disse que tinha uma muito alta e transparente, em forma de um copo, e também tinha uma escada vermelha que já era dos pais deles.

             Ficaram muito contentes e puseram o nome Letria na piscina, porque eles eram a família Letria.
            Levaram muitos animais de plástico para dentro da piscina, e ficaram muito contentes e refrescados com a piscina do avô.

 

Filipa Torre e Inês Costa, 5ºC

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá




                 Uma História de Amor

                Era uma vez, num dia de sol, um gato malhado encontrou a sua amada andorinha chamada Caribé.

Quixote era amarelo com riscas pretas, o seu nariz parecia uma batata vermelha e os seus bigodes eram finos e grandes.

                A andorinha era azul com o bico amarelo e pequeno.

                Um dia, o gato Quixote disse ao seu pai, Jorge que gostava muito da sua amada andorinha Caribé.

                - Mas tu és um gato e ela é uma andorinha, não pode ser. – disse-lhe o pai.

                Então Quixote foi dizer à mãe que se chamava Cinhá, que gostava da andorinha caribé. A mãe disse:

                - Sim, o amor não tem barreiras. Eu, antes de conhecer o teu pai, conheci um cão chamado Toby, com muitas cores, e fiquei apaixonada. Mas o teu pai era muito querido. Ele fazia ilustrações, pelas quais eu me apaixonei, e acabei por escolhê-lo a ele.

 

Francisco Afonso e Cristiana Valentim, 5ºC

O Remédio Maravilhoso do Jorge


                 O remédio

          Um dia o Jorge decidiu ir passear com o seu cão Roald, mas pelo caminho viu uma bruxa Dahl, que enfeitiçou o cão do Jorge, tornando-o transparente.
      Como o Jorge adorava o seu cão maravilhoso, pensou logo fazer um remédio, próprio para cães, que se chama “De par em par”.
       O Jorge foi a correr para a cave do avô Charlie, pegou num tacho e pousou-o numa mesa velha, e de seguida foi comprar os seguintes ingredientes: veneno de cobra, fígado de rato, pêlos de tarântula e açúcar azul.
  Quando voltou da loja, o Jorge pegou em todos os ingredientes e misturou tudo dentro do tacho. De repente apareceram bolinhas de todas as cores. Depois de ter acabado o remédio, deu-o ao cão e o cão voltou ao normal.


Tiago Torre e Diana Batista, 5ºC

terça-feira, 8 de maio de 2012

Narrativa por encomenda:O espião

                                                      
                                       O espião


                De manhã, na sala de estar, com os raios de sol a tentarem entrar pela janela, Bernardo, que era um menino com olhos azuis e cabelos loiros, encontrava-se sentado no sofá a comer os seus flocos de aveia, numa tigela enorme.

             - Bernardo, despacha-te senão vais chegar atrasado à aula de natação!- disse a mãe do corredor.

             - Vou já, estou a acabar de comer e ainda me falta vestir.

             A caminho da aula, Bernardo foi abordado por agentes do governo norte-coreano, pois pensavam que ele era um importante agente, um espião americano. Eles levaram-no para a Coreia.

             Em vão, tentava dizer que não era a pessoa que eles pensavam, mas os agentes não lhe ligaram, passaram até para a tortura, pondo-o numa piscina, imerso, durante muito tempo, ele começou a vomitar, até que, por fim, ficou inconsciente.

 

 

André Santos e Cláudia Conceição, 6ºF

Narrativa por encomenda: Minhocas


                           Minhocas
 
Era de noite e no recreio da escola do Canário estavam umas minhocas a andar de baloiço.

                O Canário era um miúdo desconfiado e como a escola era ao lado da sua casa, ao ouvir o som de um baloiço, começou a imaginar um assalto.

                O Canário telefonou ao seu amigo Vasco para contar o ocorrido.

                - Há pouco ouvi um barulho estranho vindo da escola.

                - E que tipo de barulho era!?

- Era um barulho assustador que parecia alguém a tentar arrombar a porta da escola.

- E que tal se nos encontrássemos à frente de tua casa?

- Sim, vou já para aí.

Momentos mais tarde, os dois encontraram-se e entraram na escola. Descobriram de onde vinha o barulho. Vinha do velho baloiço, onde quatro minhocas baloiçavam animadamente.

Então, eles apanharam-nas e levaram-nas consigo. E assim, as minhocas passaram a ser de estimação.

João Miranda e Jorge Bento, 6ºF

Narrativa por encomenda:A galinha e o crocodilo


                                  A galinha e o crocodilo
 
Numa sexta-feira de manhã, a galinha telefonou ao crocodilo a pedir haxixe, porque o crocodilo era contrabandista e traficante de droga.

Falaram durante algum tempo e chegaram a um acordo, combinaram então que a galinha teria que pagar 5 mil euros, em dinheiro, por 1 kg de haxixe. Disseram que se iriam encontrar no canto do bêbado, às 23 horas.

Assim foi. O crocodilo levou o haxixe e a galinha o dinheiro, fizeram a troca e, no dia seguinte, a P.N.P. (Polícia Nacional dos Pombos) prendeu o crocodilo por tráfico de droga, e a galinha, com muita sorte, escapou, fugiu para a Galinholândia.

Margarida Rodrigues e Rodrigo Canhoto, 6ºF

 

Narrativa por encomenda:Formigas


 
                           Formigas
 
Na escola de formigas, durante a tarde, debaixo de um calor intenso, Zé Formiga repousava à sombra de uma árvore, depois de um almoço delicioso.

Entretanto, chegou Eduardo Espinafre, uma formiga robusta, corajosa mas muito sensível.

- Queres jogar à formibal? – perguntou Eduardo.

- Não. Tenho que ir plantar umas cenouras, pagar a eletricidade à EDP e a renda do formigueiro.

- Já que falas nisso, tenho que ir apanhar as batatas. Até logo! – respondeu Eduardo.

E assim, Zé foi tratar dos seus afazeres. Depois de apanhar as cenouras, foi pagar a eletricidade.

Entretanto, na Associação dos Imóveis Formigueiros, Zé Formiga preparava-se para pagar a renda, mas foi penhorado por não ter formiguesas suficientes e acabou por ir viver para debaixo de uma ponte com as formigas mendigas.

João Pinheiro e Ruben Campelo, 6ºF

Narrativa por encomenda:Estranha noite


 
                         Estranha noite
 
No monte Evereste, era noite escura. Estava um vento caótico e dentro do vulcão a lava borbulhava. Quase dava para fritar batatas. “Fritar batatas”! Foi exatamente o que fui fazer ao Nepal. Eu sou um operário do MC`donalds e chamo-me José.

Bem, quando eu estava a escalar o Monte para grelhar os meus hambúrgueres, avistei um senhor.

- Olá, senhor. O que é que o trouxe aqui?

- Boa noite, caro chenhor, eu sou achoriano e vim cá para me “aquecer”. E o chenhor?

- Eu estou aqui para grelhar hambúrgueres e fritar batatas no vulcão.

- Muito bem chenhor, vai-me deixar comer um dos seus hamburguerjinhos? É que estou cheio de chaudades do cojidinho das furnas.

Achei aquele açoriano muito esquisito e limitei-me a grelhar os hambúrgueres. Ofereci-lhe um.

Ele falou comigo até de madrugada. Falou, falou, falou…

Eu adormeci com ele a falar.

Quando acordei, estava tão farto de o ouvir que me atirei para o vulcão. Agora estou no Paraíso a escrever este estúpido texto.

Madalena Guedes e João Miranda, 6ºF

Narrativa por encomenda: Paris


                             Em Paris
 
Era noite, em Paris, os restaurantes estavam cheios de turistas que tinham vindo visitar esta belíssima cidade.

Ao pé da Torre Eiffel estava uma baguete, feita no próprio dia, a admirar as suas luzes. Ao seu lado estava um pintor que disse:

- Paris é uma cidade muito bonita, especialmente à noite, quando está toda iluminada. Eu imagino muitas coisas e pinto-as, como a árvore que foi à lua e quando a água se fundiu com o sol.

Entretanto, apareceu um menino, chamado Dinis, que disse à baguete:

- Quero comer-te!

A baguete, com medo, começou a correr para o seu pasteleiro. Quando lá chegou, contou que o menino a queria comer, então o pasteleiro revelou-lhe que o seu destino era esse mesmo. Assim, ela chegou ao pé de Dinis e disse-lhe que a poderia comer.

Ele agradeceu, comeu-a e foi contar ao seu pai, o pintor, a história que se passou.

Então, o pintor pintou esta história.

 

 

Beatriz Lopes e João Correia, 6ºF

Narrativa por encomenda: A peça

                                         A peça


As bancadas estavam cheias de gente que esperava que a peça começasse. Eram 18:40h e entre o público estava Maria Joaquina, namorada de um dos atores, o José Manel. Os olhos de Maria tinham um ar triste, porque já não via o seu namorado há muito tempo.

                De repente, apagaram-se as luzes. Começou a peça.

                Carlos – Oh, Mariana tive tantas saudades!

                Mariana – Também eu. Mas… tu vinhas sozinho!?

                Carlos – Não, o meu irmão está no carro.

                Entretanto, o auditório começou a tremer e instalou-se o pânico geral e toda a gente se meteu debaixo das cadeiras. Foi então que o teto começou a cair. Ninguém esperava aquilo. O tremor de terra parou e Maria Joaquina levantou-se.

Mas só o seu namorado, José Manuel, se levantou. Foram inspecionar o local e encontraram muitos corpos sem vida. Dirigiram-se a um aeroporto que se mantinha intacto e mudaram-se para Washington DC, onde viveram o resto das suas vidas.

 

Tomás Antunes e Johanna Paradela, 6ºF

Narrativa por encomenda: Caixa de ferramentas


A Caixa de ferramentas
 
A caixa de ferramentas estava ainda fechada, embora o homem a tentasse abrir. O homem era muito gordo e maluco, pois falava com ferramentas.

- Martelo, abre-me a caixa! – mandou o homem.

- Não te oiço. – disse o martelo.

- Para que é que eu te comprei?! – interrogou-se o homem.

«Bom, é melhor parti-la ao meio», pensou ele. Pegou no machado e partiu-a. Então, verificou que tinha morto as ferramentas.

Triste, foi comprar mais vinte ferramentas e uma caixa.

Por fim, quando chegou a casa, montou uma máquina depiladora com a ajuda das ferramentas que tinha adquirido.

 

Rodrigo Isaac e Tiago Antunes, 6ºF