quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Mesa


 

 

Mesa, mesinha

castanha, amarela

quadrada, redondinha

pintada com aguarela

 

mesa, mesinha

mesa de reuniões

mesa de refeitório

mesa de estudo

 

mesa, mesinha

usada por todos

escolhida, enfeitada

sem ela, a nossa vida mudava

 

 

Bryan Caetano e Beatriz Ribeiro
6ºF

 

Caneta


 

 

Caneta, canetinha,

preta, azulinha.

Letras escritas formam

histórias de encantar.

 

Para todos deslumbrar

na escola desejada

nas férias detestada

e à noite ignorada.

 

Caneta, canetinha,

no fundo azulinha.

forma letras e letrinhas

onde a minha imaginação caminha.

 

 

 

Ana Ferreira e Tomás Ferreira, 6ºF

Cadeira


 

 

 

Cadeira, cadeirinha,

de madeira, maciinha

castanha e branquinha,

pesada, sequinha.

 

Cadeira, cadeirinha,

enxuta e fresquinha

acompanhada,

às vezes sozinha.

 

Cadeira, cadeirinha,

para as pessoas se sentarem

e enfim se acomodarem,

e relaxarem.

 
Sérgio Santos e Daniel Varela, 6ºF

 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Cavalo e a Águia


Era uma vez um cavaleiro que vivia num palácio que tinha um belo jardim. Ele era um homem muito teimoso, persistente e corajoso. No jardim do palácio existia uma ave lindíssima, uma águia, era enorme e tinha umas belas penas. Esta era muito maldosa e  esperta.
O cavaleiro tinha um chapéu que parecia igual a todos os outros, mas não, ele era mágico e continha um segredo que ninguém poderia descobrir.
A águia já suspeitava que o cavaleiro tinha um segredo e queria a todo o custo desvendá-lo a todo o custo. Durante longos dias preparou planos elaboradíssimos, até que um dia conseguiu roubar o tal chapéu.
O cavaleiro só deu por falta do seu objeto valioso e mágico quando estava prestes a dar uma passeada a cavalo, já que adorava cavalgar pelos montes, junto ao seu palácio,  no "Rubi", um equídeo branco, de porte atlético, não podendo faltar nunca o seu chapéu. O homem, sem hesitar, pensou logo na maldosa águia, pois, por diversas vezes a encontrara junto aos estábulos. Para tentar reaver o seu chapéu, o cavaleiro fez uma proposta à ave: tinham que travar uma luta e quem ganhasse ficaria com o chapéu. Aquela aceitou de imediato. «Terei mais hipóteses de vencer. Tenho comigo o chapéu mágico!», pensou ela.
A luta estava renhida, até que a águia deu um passo em falso e o cavaleiro conseguiu vencê-la.
O cavaleiro ficou felicíssimo por ver o seu segredo protegido e ter de volta o seu bem mais precioso!

          Vitória, vitória, acabou-se a história…


David Santos e Joana Santos
7ºA

A princesa guerreira

 
       Há muito tempo atrás, existia no reino das cerejeiras um rei com uma bela esposa e com ela teve uma filha magnífica.
        Era pleno Inverno, estava muito frio, e a rainha apanhou uma terrível gripe, acabando por falecer. A princesa sentiu falta da sua mãe, mas como ainda era pequena, conseguiu superar essa perda. Com a idade, foi amadurecendo, e aprendendo a viver sem o amor materno. 
         Já com 16 anos, o rei achou que já estava na altura de revelar à princesa o mistério do livro que um mendigo deixara na noite em que a rainha morreu, e apenas as mãos delicadas da princesa o poderiam abrir.
          A princesa abriu o livro e ficou horas e horas a tentar perceber o que tinha quele livro de especial, foi então que viu escrito numa página, o seguinte:

                       
“Não sabes o que procuras,
          não sabes o que vai encontrar,
          não sabes quem sou,
          não sabes onde estou.

                          
Na montanha mais alta me vais buscar,
          sem ajuda nela vais entrar.
          Sair viva ou não,
          eis a questão…”

            A princesa não sentiu receio e teve logo vontade de partir.
           Mandou preparar os mantimentos, sem saber quanto tempo ia ficar. O rei quis enviar soldados, dos mais fortes, mas no livro era bem explícito,“ Sem ajuda nela vais entrar”.
           A princesa pôs-se a caminho, a montanha não ficava perto e já estava cansada, por isso decidiu parar um pouco. Sentou-se junto a um enorme tronco de uma frondosa árvore, e viu uma noz com um papel que dizia: “Come esta noz e algo irá acontecer! “A princesa assim fez, mas nada lhe aconteceu. Já a poucos metros da entrada da montanha, encontrou um lago, abeirou-se dele e bebeu água. De repente, ao olhar para tão límpida água, apercebeu-se que não encontrava o seu reflexo, não se conseguia ver, apesar daquele magnífico espelho projetar várias sombras. Teria  a noz feito com que a princesa se tornasse invisível? Inicialmente ficou assustada, porém decidiu seguir viagem.
          Já à entrada da montanha, 
deparou-se com dois coelhos gigantes e assustadores, junto a uma gruta, mas como estava invisível, passou por eles sem receio.
           Na gruta tudo era magnífico, havia várias entradas, e ela não sabia para onde ir, então ia tentado umas entradas e outras... até que ao fim de muito caminhar por longas galerias, encontrou uma ténue claridade e decidiu segui-la. Andou, andou,  já exausta, finalmente avistou uma porta, grande e antiquíssima.
            A porta era bastante pesada e estava perra, pelo que não foi fácil para a princesa tentar abri-la, mas com bastante esforço e, entre um barulho arrepiante,  lentamente se foi descerrando.
Do outro lado da porta encontrou um quarto, grande,  cheio de mantimentos, livros e coisas antigas, mas muito interessantes... e, mesmo no canto do quarto, a tricotar, estava a rainha.
              Voltaram para o castelo e viveram felizes para sempre.

 
Carolina Batalha e André Antunes
7ºA



       


O anão e a tartaruga


 

            Há muito tempo atrás, num lindo dia de verão, dois grandes amigos, o Anão e o Rato, ouviram falar de um concurso cujo prémio era um relógio do tempo, então decidiram participar.

            No dia do concurso, a meio do caminho, o rato, como era muito traiçoeiro e poderoso, decidiu montar diversas armadilhas para chegar à meta primeiro e assim ganhar o prémio. Porém, durante o percurso, algo aconteceu, que alterou os planos do Rato, pois depararam-se com uma encruzilhada, o Anão e o Rato ficaram sem saber qual o caminho a seguir. Ainda que fosse um sacrifício para o Rato, pensaram que o melhor seria arranjar, em conjunto, uma solução, pois duas cabeças pensam melhor que uma, assim trabalharam em equipa e descobriram o trajeto mais rápido.

            Os dois amigos alcançaram o seu objetivo obter o relógio do tempo, o que lhes possibilitou viajar pelo passado e pelo futuro. E assim, acabaram também por fortalecer a sua amizade através da partilha.

 

 

Ana Sofia e Márcio
 7ºA